segunda-feira, janeiro 19, 2004

Tempo para!

Aparentemente o tempo nunca para.
Todos os momentos são consequência do momento imediatamente anterior. Os carros não param.
Todos os momentos são a continuidade de algum bafo de existência. O vento não para.
Todos os momentos são rápidos e fugazes. As pessoas não param.

Há no entanto momentos onde o tempo parece parar. Uma bolha envolvente que isola, que protege, que pacifica. Os carros param, o vento para, as pessoas param. A pele parece emanar música, uma melodia que atordoa. Os lábios parecem tecer um lençol de serenidade. Os cabelos ondulam como um curso de água que grita.

Tempo para!! E ele parou... como há muito não fazia.